Compositor: Christophe Mali
Eu vi as arvores de plástico, em desertos inabitados
Misturado com os organismos, sobre a borda das estradas de ferro
Invadindo toda uma cidade, mil cores de bandeiras
A cobradora te afoga na passagem: Aceite, é de bom coração, de bom coração
Quando é o ar de plástico, que de repente vira fumaça
A melodia mais tóxica, que o homem poderia ter inventado
Cinzas negras no céu acharam as suas paisagens
A musica em toda parte é a mesma, é o ar de passagem
Para massagear o seu ego de passagem
Veja o ar de plástico, se mistura com a harmonia
Essa musica é sublime, nossos filhos também dançarão ela
Voe ar de plástico, e esqueça essa melodia
Ela é soberba, ela é cínica, e realmente muito mais economia
Nos conhecemos o ar de plástico, a mesma velha musica do cotidiano
Aquela que mastigamos, aquela que comemos, aquela que você tem nas mãos
Os bilhões de sacos soltos como balões no vento
Isso enterra as suas cestas, elas ficam lá por pelo menos cem anos, cem anos, cem anos
Um século de uma era de plástico, isso te da vontade de cantar
A musica tecnológica, de um plástico de humanidade
A melodia um pouco incomoda de um Baobá desfigurado
Folhas engraçadas nos ramos de suas árvores que a loucura do vento faz bater, bater
Veja o ar de plástico, se mistura com a harmonia
Essa musica é sublime, nossos filhos também dançarão ela
Voe ar de plástico, e esqueça essa melodia
Ela é soberba, ela é cínica, e realmente muito mais economia
Que flor satânica, essa terra a viu nascer
Quando a terra apesar dos seus fertilizantes virar plástico
A mão do homem no mundo redesenha as paisagens
A musica em todos os lugares é imunda, esse ar é apenas de passagem
Para massagear o seu ego de passagem
Veja o ar de plástico, se mistura com a harmonia
Essa musica é sublime, nossos filhos também dançarão ela
Voe ar de plástico, e esqueça essa melodia
Ela é soberba, ela é cínica, e realmente muito mais economia